quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Compondo com diferentes sons

Vejam a criação que Fernanda, Gabriel, Gabriela, Giovanna, Victor e Yuri fizeram usando alguns objetos no lugar de instrumentos convencionais. E no final, todos ficaram "bravos" com a Gaby.

sábado, 6 de agosto de 2011

Musicalização para Bebês

Ontem iniciamos mais uma turma de bebês na nossa escola. Sete bebês muito fofos acompanhados por mães ou pais que com certeza, se importam com o desenvolvimento desses pequenos.

O trabalho de musicalização para bebês é pautado de atividades lúdicas que auxiliam na construção das relações afetivas entre a criança, o adulto e o ambiente em que estão inseridos. A solidariedade, o respeito, com o outro, a amizade e a construção de laços afetivos, como o toque, o carinho e o olhar mútuo devem estar presentes.

As aulas devem ser acompanhadas por adultos, para que estes possam realizar as atividades juntamente com os bebês. Os pequenos devem ter confiança nos adultos para que consigam realizar as atividades propostas com muita segurança.

Brincadeiras, brinquedos e atividades lúdicas, como um todo, além de gerarem prazer e satisfação, potencializam todo o processo de construção da identidade das crianças. Assim, musicalizar brincando é um processo que completa o desenvolvimento da criança.


Seguem alguns dos objetivos para as aulas com os bebês:

♫ Ter contato com repertório musical variado;

♫ Resgatar o patrimônio cultural;

♫ Desenvolver a pulsação da música;

♫ Explorar sons corporais;

♫ Desenvolver uma prática em conjunto através das atividades com instrumentos musicais;

♫ Adquirir conhecimento de timbres, andamento musical, intensidade, duração e altura;

♫ Desenvolver gosto pela música;

♫ Aprender a apreciar a música e desenvolver um senso estético;

♫ Proporcionar um ambiente para a criança criar, expressar, interagir, se desenvolver de forma alegre num ambiente todo elaborado para ela;

♫ Desenvolver a afetividade entre pais e filhos;

♫ Desenvolver comunicação e afeto entre os seres humanos;

♫ Auxiliar a fala através da música;

♫ Respeitar limites e o próximo;

♫ Desenvolver a coordenação motora;

♫ Desenvolver novas conexões neuronais.



terça-feira, 20 de julho de 2010

Oficinas Culturais de Férias

Programação de Férias para os alunos matriculados na Klavier:
Obs: É necessário fazer inscrição (pode ser por telefone) até a véspera de cada atividade.

SEGUNDA-FEIRA 26/7
  • Confecção de carimbos – das 17h às 18h – Professora Isabel - Faixa etária: acima de 7 anos
  • Teatro de Sombras – das 18h às 19h30 – Professor Dari - Faixa etária: acima de 6 anos
  • Danças Circulares – das 20h às 21h30 – Professora Helenice - Faixa etária: adultos

TERÇA-FEIRA 27/7

  • Jogos rítmicos com copos – das 15h às 16h – Professora Liseane - Faixa etária: acima de 9 anos
  • das 16h30 às 19h30 haverá reunião de professores, de modo que os alunos não poderão permanecer na escola

QUARTA-FEIRA 28/7

  • Biscuit – das 15h às 17h (apenas 10 vagas) – Professora Isabel - Faixa etária: acima de 7 anos
  • Percussão – das 17h às 18h30 – Professor Ricardo - Faixa etária: acima de 7 anos
  • Confecção de fantoches – das 18h30 às 20h – Professora Samanta - Faixa etária: acima de 7 anos
  • Workshop de salsa – 28 e 30/7 (4ª e 6ª) das 20h às 21h30 – Professores José e Renata - Faixa etária: adultos

QUINTA-FEIRA 29/7

  • Cama Elástica – Professores Helenice e Lica Das 15h às 16h – 7 a 10 anos Das 16h30 às 17h30 – 2 a 6 anos Das 17h30 às 18h30 – acima de 11 anos
  • Ritmo através do Guitar Hero – das 16h às 17h30 – Profs André e Victor - Faixa etária: acima de 10 anos
  • Brincadeiras Musicais – das 18h às 19h – Professora Aninha - Faixa etária: 2 a 6 anos

SEXTA-FEIRA 30/7

  • Workshop de salsa (continuação) – 28 e 30/7 (4ª e 6ª) das 20h às 21h30 – Professores José e Renata - Faixa etária: adultos

Esperamos por vocês!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Atividade com canos de PVC afinados

Os alunos do grupo 3 de compreensão da linguagem musical fizeram uma adaptação da peça rítmica "Klatch Rondo", de Carl Orff, normalmente executada com percussão corporal. Confiram o resultado no vídeo:

Um laboratório experimental em dia de avaliação

As avaliações da escola Klavier, neste segundo bimestre, foram marcadas por um caráter experimental. Como o aluno é avaliado diariamente, resolvermos utilizar a data oficial da avaliação para que os alunos pudessem ter uma prática diferente e significativa. Assim, cada aluno, durante duas semanas, aprendeu um trecho de uma peça de Villa-Lobos (compositor que foi estudado durante o bimestre pelos alunos de violão e socializado com o restante da escola através de cartazes) e apreciou a gravação da música em CD. No dia marcado, cada grupo compareceu à escola e teve 40 minutos para se organizar e juntar as partes da música. Foram três grupos:
  • O Grupo de Iniciantes, com alunos de 6 a 13 anos, tocou a música "Zangou-se o Cravo com a Rosa", de Villa-Lobos. Os alunos tiveram um acompanhamento integral dos professores, que propuseram, inicialmente, uma apreciação da música em CD e um preparo rítmico para a atividade. Esse preparo consistiu em realizar percussão corporal na parte A da música, relacionada com o que os alunos iriam tocar. Também foi feita uma marcação do acento da música com bolinhas de borracha nas parte B e C da música.

  • O Grupo Infanto Juvenil, com alunos entre 7 e 12 anos, tocou a música "Vamos todos cirandar", também de Villa-Lobos. Os alunos tiveram 40 minutos para sozinhos, conversarem sobre quem tocava cada trecho da música e juntarem a música toda. Depois de um tempo, os professores entraram na sala para ajudar nos ajustes finais.

  • O Grupo de Adolescentes ficou com a música "Trenzinho do Caipira" (Villa-Lobos). Também tiveram 40 minutos para se organizar, mas com a possibilidade de pensar numa paisagem sonora relacionada ao trem. O grupo se articulou para decidir quem tocaria cada instrumento (já que alguns tocam mais de um instrumento) e quem ficaria com a sonorização.

Os resultados foram surpreendentes, principalmente se considerarmos que os alunos tiveram apenas duas semanas para se preparar e um único dia de ensaio. A equipe docente percebeu o quanto atividades como essas podem ser motivadoras, além de trazer outros benefícios para os alunos, como melhoria na auto-estima, sentido de pertencimento a um grupo, desenvolvimento da atenção e concentração, socialização, etc. Parabéns a todos os participantes, aos pais que incentivam os alunos e aos professores pelo excelente trabalho e envolvimento!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ideias sobre Educação Musical

A primeira idéia sobre educação musical que eu gostaria de comentar, diz respeito a uma educação musical para todos, diferente da visão de uma formação de músicos profissionais. Joly (2007) coloca que poucas pessoas têm uma idéia correta do que venha a ser a educação musical e do seu papel na educação formal dentro de um contexto escolar. A autora cita que Hentschke (1995) acredita na existência de um preconceito no que se refere ao fazer musical e que isso decorre da idéia de que o acesso ao conhecimento musical deveria se dar apenas aos talentosos e aos economicamente privilegiados. A mesma autora, segundo Joly, coloca alguns benefícios que a educação musical pode trazer, nos quais eu acredito: “o desenvolvimento das suas sensibilidades estéticas e artísticas, o desenvolvimento da imaginação e do potencial criativo, um sentido histórico da nossa herança cultural, meios de transcender o universo musical imposto pelo seu meio social e cultural, o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor, o desenvolvimento da comunicação não-verbal” (JOLY: 2007, p.5).
Retrocedendo um pouco na história, gostaria de citar Koellreutter que, segundo Fonterrada (2005), foi um dos mais importantes nomes da educação musical no Brasil. Isso tanto pela quantidade de alunos que ensinou como pela visão que teve com relação aos novos paradigmas que influenciaram a maneira de encarar a Educação Musical e questionar seu valor (em 1971 a LDB extinguiu a educação musical das escolas e a substituiu por educação artística). De acordo com a autora, Koellreutter continuamente incentivava seus alunos a improvisarem e criarem, buscando, porém, preparar, discutir e estruturar essa improvisação, para que não fosse algo sem sentido. Essa reflexão em busca da construção de um conhecimento me chama atenção em suas idéias. Seu método era baseado na liberdade de expressão e na busca da identidade de cada aluno. Ele incentivava os alunos a buscar seu próprio caminho, sempre com liberdade de pensamento. O educador acreditava em uma educação musical humanizadora, “cujas categorias de treinamento, conteúdo e padrões de instrução iriam proporcionar uma relação realística entre o estudo e as realidades da vida profissional e que iria preparar os jovens músicos para uma carreira de real relevância na sociedade em que vivem” (KOELLREUTTER: 1977).
Foi a convite de Koellreuter e Ernst Widmer, segundo Rocha (1990), que Edgar Willems veio ao Brasil, em 1963 para ministrar um curso de 6 semanas, fundamentando seu método e seus princípios em direção a uma educação humana através da música. Carmem M. M. Rocha cita que, ao conhecer a obra do autor, convenceu-se da “real possibilidade da educação através da música. Música ao mesmo tempo lúdica, terapêutica, ética, artística, social, educativa em benefício do Ser Humano” (ROCHA: 2009). A autora, que pode ser considerada, segundo Paz (2000) a maior especialista brasileira no método Willems, coloca ainda que o método nos leva a entender a relação da música com o ser humano, onde o aspecto fisiológico estaria ligado ao ritmo, o afetivo à melodia e o mental à harmonia. Willems, em sua obra, revela “uma grande preocupação com o início, as bases da Educação Musical, com a preparação filosófica, psicológica e pedagógica que o professor necessita ter para poder assentar sua prática em princípios corretos, que possam, através da música, estimular o desenvolvimento da criança como um todo, integrando-a de forma ativa e prazenteira no seu ambiente social” (PAZ: 2000, p.250). Essa preocupação em estimular o desenvolvimento como um todo, a meu ver, é fundamental para a formação da criança.
Teca Alencar de Britto, também demonstra uma preocupação com a formação integral da criança e adota uma concepção construtivista para o ensino de música, defendendo conteúdos, metodologias e estratégias que revelam “posturas consideradas adequadas a uma concepção que entende a música como linguagem e área cujo conhecimento a criança constrói” (BRITTO, 2003 p. 200).
Outra educadora com cujas idéias simpatizo é Josette Feres. Para ela o “objetivo principal do curso de musicalização infantil é desenvolver, na criança, o prazer de ouvir e fazer música” (FERES, 1998, P.13). Feres (1989) acredita numa educação musical onde a criança adquira sensibilidade para os fenômenos musicais e possa se expressar por intermédio da música, seja cantando, assobiando ou tocando um instrumento.

BRITTO, Teca Alencar de. Música na Educação Infantil. São Paulo: Peirópólis, 2003.
FERES, Josette S. M. Bebê: Música e Movimento: orientação para musicalização infantil. São Paulo: J. S. M. Feres, 1998
________. Iniciação musical: brincando, criando e aprendendo. São Paulo: Ricordi Editora, 1989
JOLY, Ilza Zenker Leme. Educação e educação musical: Integrando conhecimentos para compreender a criança e as relações que ela estabelece com a música. – texto disponibilizado na disciplina Prática e Ensino em Educação Musical 1 do curso de Educação Musical. UAB - UFSCar, 2007
KOELLREUTTER, H. J. O ensino da música num mundo modificado En: Anais do I Simpósio Internacional de Compositores. São Bernardo do Campo, Brasil, 4/10 outubro 1977. Disponível em: Acesso em 10 mar. 2009
PAZ, Ermelinda. Pedagogia musical brasileira no século XX: metodologias e tendências. Brasília: Editora Musimed, 2000.
ROCHA, Carmem M. M. Foi Assim.... Contato do Método Willems no Brasil. Disponível em Acesso em 11 mar. 2009
ROCHA, Carmem M. M. Educação Musical: Método Willems. Salvador. Faculdade de Educação da Bahia, 1990

domingo, 8 de novembro de 2009

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